Programação completa


PROGRAMAÇÃO

05 | novembro | QUINTA

Café

10H00-10H30

Bate-papo de encontro virtual

Espaço XUÊ

10h30-12h

Espaço XUÊ DIALÓGICO | Curto-circuito

Oficinas Curto-circuito

Inscrições individuais por sala

 

14H – 15h

Oficina 01 – Glitch em Chamas

 

15H – 16h

Bate-papo labaredas 01 – Jogos digitais como ferramentas de diálogo no distanciamento social da pandemia

 

16H – 17h

Oficina 02 – RPG do Feenberg

 

17H – 18h

Oficina 03 – Brincadeira da cama de gato: metáfora ótica para representar a tecnociência

Mesa em Chamas I

18h30-20h

Mesa com convidades | LIVE

A lente das tecnologias ch’ixi para conversar sobre o conceito de tecnologias em experiências na indústria, na educação e nas organizações sociais

06 | novembro | SEXTA

Café

10H00-10H30

Bate-papo de encontro virtual

Mesa Eixo

10h30-12h

Mesa Eixo – Dos dados e plataformas digitais às apropriações críticas

Oficinas Curto-circuito

Inscrições individuais por sala

 

14H – 15h

Bate-papo labaredas 02 – Interação e Tecnologias de Gênero: avanços, limites e desafios dos ativismos

 

15H – 16h

Oficina 04 – Codificação criativa, uma introdução a uma introdução: dobramento e bricolagem de códigos utilizando o openprocessing

 

16H – 17h

Oficina 05 – Sobreposições de Camadas em Diálogos Bakhtinianos

 

17H – 18h

Visita guiada flama pela rede Design & Opressão

Mesa em Chamas II

18h30-20h

Fechamento | LIVE

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

1. Mesa eixo | Dos dados e plataformas digitais às apropriações críticas

Convidados: Rodrigo Barbosa e Silva e Felipe Fonseca
Mediação: Leander Oliveira e Rodrigo Gonzatto
Mediação: Partindo de uma perspectiva de problematização frente às discussões sobre dados, megadata, inteligência artificial e políticas públicas no que tange o uso, exploração e capitalização de informações pessoais de quem interage com tecnologias de redes sociais e outras plataformas e ferramentas online, buscamos endereçar pontos críticos relacionados ao contexto pandêmico no crescente aumento do relacionamento entre pessoas e estas ferramentas. Refletiremos também sobre processos de apropriação crítica, levando em consideração perspectivas coletivas em movimentos como free/open software, hacker e maker, em laboratórios experimentais e em contextos de criatividade.
Dia e horário: 06 de novembro, 10h30 – 12h00.
2. Mesa em Chamas | Convidades
Mesa em chamas I: A lente das tecnologias ch’ixi para conversar sobre o conceito de tecnologias em experiências na indústria, na educação e nas organizações sociais
Participantes: Ana Maria Rivera Fellner, Maria Cláudia Gorges, Cláudia Bordin, Patricia Leite.
Descrição: Ainda que as tecnologias estejam em muitas áreas da vida das pessoas, em alguns contextos, este conceito ainda pode ser reducionista, de modo que minimiza questões e discussões relevantes. Nesse sentido, essa mesa parte do conceito de tecnologias ch’ixi para dialogar sobre os conceitos de tecnologias experienciados por algumas pessoas em suas vivências pessoais, acadêmicas e profissionais. A partir disso, discutir sobre as mudanças que podemos realizar para desmistificar esse conceito nas nossas práticas e ações cotidianas.
Dia e horário: 05 de novembro, 18h30 – 20h00.
3. Descrição das oficinas
Oficina 01 – Glitch em Chamas
Proponente: Leander Oliveira
Descrição: Iniciar uma breve discussão relacionando o glitch com o curto-circuito, puxando uma discussão que nasce no digital e ultrapassa essas barreiras, podendo ser percebida enquanto um rompimento estético-teórico-prático que se espalha também pela não-virtualidade, pelas vivências, pelas cidades, pelos corpos. Propor uma prática para pensar, refletir, construir glitchs nas realidades das e dos participantes, refletindo sobre os curtos-circuitos nestes contextos.
Número de vagas: 15 vagas.
Bate-papo labaredas 01 – Jogos digitais como ferramentas de diálogo no distanciamento social da pandemia
Proponentes: Mariana Fontoura e Letícia Rodrigues
Descrição: Roda de conversa sobre o uso do videogame como uma ferramenta para trabalhar as questões relacionadas à dicotomia “isolamento x conexão” durante a pandemia. É intentado observar a pandemia como fator de transformação na forma como essas relações virtuais são percebidas, construídas e utilizadas
Número de vagas: 25 vagas.
Oficina 02 – RPG do Feenberg
Proponentes: Rodrigo Freese Gonzatto e Gustavo Kira
Descrição: Tendo como base o texto “O que é a Filosofia da Tecnologia?”,a oficina começa apresentando 4 formas de interpretar e explicar a relação entre tecnologia e sociedade: o determinismo, o substantivismo, o instrumentalismo e a teoria crítica. A partir de exemplos, começa um jogo de roleplay (interpretação de personagens). Escolhe-se um tema controverso sobre tecnologia e sociedade, e 4 pessoas assumem os papéiis de cada uma dessas 4 formas de interpretar e explicar a relação entre tecnologia e sociedade. O mediador vai estimular perguntas sobre o tema com cada um dos 4 participantes, buscando entender como cada uma destas (determinismo, o substantivismo, o instrumentalismo e a teoria crítica) explica sua visão e interage com as outras abordagens.
Oficina 03 – Brincadeira da cama de gato: metáfora ótica para representar a tecnociência
Proponente: Pricila Castelini
Descrição: A partir do texto Cat’s cradle game de Donna J. Haraway (1994) em que a autora utiliza a metáfora da “brincadeira da cama de gato” (tradução nossa) para pensar a tecnociência, os estudos culturais, projeto feminista e antirracista com os emaranhados das relações político-econômicas. A oficina tem como objetivo organizar uma trama com as pessoas participantes a partir dos temas, do conhecimento situado e da experiência de cada um e uma.
Número de vagas: 20 vagas.
Bate-papo labaredas 02 – Interação e Tecnologias de Gênero: avanços, limites e desafios dos ativismos
Proponentes: Humberto Souza, Leander Oliveira e Máira Nunes
Descrição: Partindo das noções/conceitos de Tecnologia de Gênero (De Lauretis) e Tecnologia de Si (Foucault), iremos percorrer algumas questões contemporâneas dos ativismos digitais, para refletir como a tecnologia tem perpassado estas práticas políticas. Pensaremos sobre como a tecnologia, intrínseca às construções de gênero, passa a ser caminho para explorar brechas, margens e espaços outros nos processos de apropriação nos movimentos hacker e maker, na construção e manutenção de uma memória LGBTI+ e na circulação de discursos e as tensões entre correntes feministas em redes sociais. Dividiremos inquietações e questionamentos sobre os limites dos ativismos em sua relação com a tecnologia, quais são as disruptividades que se propagam nestes contextos, descontextualizando conceitos e, em alguns casos, até mesmo reforçando as construções do status quo.
Oficina 04 – Codificação criativa, uma introdução a uma introdução: dobramento e bricolagem de códigos utilizando o openprocessing
Integrantes: Mateus F. L. Pelanda e Bianca C. Orsso.
Descrição: O Processign (https://processing.org/) é um software livre, aberto e gratuito, desenvolvido para a criação de códigos computacionais no contexto da produção artística. Nele é possível utilizar diferentes linguagens de programação, principalmente em P5js e Processing.js (porta JavaScript de Processing), linguagens próprias desse software. O Openprocessign (https://www.openprocessing.org/) é uma plataforma de compartilhamento de programas e códigos desenvolvidos nessas linguagens, mas com a possibilidade de compartilhamento e variações no ambiente digital da internet. Nesta oficina vamos explorar meios para construir mídias interativas — ou nem tanto — por meio das técnicas de dobramento de códigos (coding bending) e bricolagem de códigos.
Número de vagas: 40 vagas.
Oficina 05 – Sobreposições de Camadas em Diálogos Bakhtinianos
Proponente: Susana Taule Pinol
Descrição: A ideia é partir de um diorama contextualizador exposto em um museu fornecer fontes iniciais de informações adicionais diversas sobre a temática do diorama para que os participantes primeiramente reconheçam sobreposições de camadas nas fontes consultadas considerando os distintos auditórios sociais e posteriormente teçam suas interpretações com vistas ao auditório social do museu. Em um último momento os participantes são convidados a dialogar sobre uma forma de sobreposição de tais camadas oriundas de suas interpretações diante dos limites, ou não, do espaço expositivo.
Número de vagas: 10 vagas.
Visita guiada flama pela rede Design & Opressão
Integrantes: Frederick M. C. van Amstel e Rodrigo Freese Gonzatto
Descrição: Design & Opressão é uma rede de solidariedade entre todas as lutas contra a opressão, fundada em 2020 por professoras/es e pesquisadores/as da UTFPR, PUCPR, ESDI/UERJ, UFRJ e UFPA. Por enquanto, a rede conta com duas atividades principais: 1) um grupo de estudos semanal e 2) uma série de lives públicas que sintetizam as discussões realizadas pelo grupo de estudos. Já foram discutidos autores como Paulo Freire, Frantz Fanon, e atualmente, estudamos bell hooks. As reuniões do grupo de estudos ocorrem pelo aplicativo Discord, plataforma que oferece diversos canais de interação. Nos encontros participam entre 30 a 90 participantes, espalhados ao redor do Brasil e além. A proposta dessa visita virtual é conhecer este espaço virtual, entender sua infra-estrutura construída colaborativamente e o seu processo de produção e de participação. O workshop busca apresentar este espaço para inspirar outras pessoas a participar do grupo ou a construir seus próprios espaços.  Ao final da visita, será realizada experimentação da plataforma por meio de uma conversa dentro deste espaço virtual sobre relações entre tecnologia e opressão.

Realização

Logo do Grupo de Pesquisa Xuê: participação, interação e computação. Na esquerda da imagem está uma forma oval da cor laranja, com o texto "xuê" em branco. À direita o nome do grupo.
Logo do Programa de Pós-Graduação em Tecnologia e Sociedade. Na imagem é exibida uma ilustração que parecem chamas na parte esquerda e à direita a sigla do nome do programa: PPGTE
Na imagem o nome da Universidade Tecnológica Federal do Paraná e sua sigla: UTFPR